É Hora de Socializar!

maio 4, 2009

Dois anos se passaram e o que mais eu deseja está aí!

A Pesquisa ficou pronta, foi defendida e a vida voltou ao normal.

Normal? Será? Já estou sentindo falta do contato com as “escritas de si” das professoras;  já gostava tanto delas, parecia que já as conhecia… até acho que as conheço, pelo menos um pouquinho.

De toda a caminhada, que não foi fácil, o melhor de tudo foi a necessidade de disciplina para garantir a qualidade da pesquisa (o orientador que sabe…) e de uma forma mágica e que nunca vou esquecer, foram as leituras das postagens… aí sim, foram lágrimas, gargalhadas, reflexões que me tiravam o sono e por fim, orgulho e satisfação na escolha dos Blogs.
Vamos então a uma outra necessidade, a de socializar!!! A dissertação pode ser conferida no link: Dissertação Juliane Regina Martins A. Guedes

Publish at Scribd or explore others: Other Creative Writing world education Culture-Philosophy

Defesa de Mestrado

março 11, 2009

Amanhã acontecerá a defesa de Mestrado!

Abaixo, segue uma pista de como acontecerá a apresentação.


Na mira das limitações…

novembro 9, 2008

Depois de “concluir” parte da pesquisa fiquei bem contente.

Agora é rever os capítulos e ficar por aqui vivenciando algumas coisas.

Mas minhas limitações me irritam tanto…

Imagine que estou a horas procurando uma nova imagem para o cabeçalho, mas não consigo porque as imagens que escolho não são permitidas por não estarem de acordo com as especificações…se ao menos o wordpress  mostrasse quais são… outra hora tento novamente.

Vou pedir ajuda aos universitários!!


Tempo de silêncio…

setembro 28, 2008

Tempo de Silêncio…

 

Durante alguns dias entrei em uma espécie de autosilêncio, se é que isso existe.

Fiquei dias e dias muito calada, só observando…

Fiquei olhando tudo; a casa, o casamento, os cãezinhos, coisas pessoais, minha família incompleta, o mestrado andando, o trabalho ínfimo e enfim, fiquei olhando pra mim…

O silêncio assustou. Vi ao meu redor poucos amigos, poucas visitas, mínimos contatos familiares. Minha casa sem os meus cuidados. Nem meus pais me visitam, por pura preguiça.

Percebi que as minhas raízes já morreram ou estão quase.

A ansiedade me corroe, a enxaqueca está me consumindo, agora em períodos mais próximos. Parece que tudo é motivo para a dor se aproximar… já ouço comentários desgostosos por conta disso.

E o pior é que já passei da TPM.

Nesse período, olhava pra este blog e não tinha a mínima vontade de escrever. Lógico, primeiro é necessário ter vontade de falar…

Digamos que hoje está sendo um dia melhor. A dor está passando; está bem pequena lá no centro do cérebro, pelo menos parece que é lá…

Percebi agora que tem um sol bem lindo lá fora… sol, sol, vou sair dessa.


Que bom e que ruim

setembro 9, 2008

Muito bom foi ter tentado inserir link e ter conseguido… mas foi muito ruim ver a bagunça de letras, a formatação horrível e não conseguir arrumar isso no último post… Vou seguindo!


Legal, legal, legal!!!

setembro 9, 2008

Novidade!

Recebi, muito atenciosamente, de uma já considerada amiga querida, Suênia, lá do Mestrado,um arquivo com uma dissertação  lá da Bahia, olha só o  título:

REFLEXÕES ENTRE PROFESSORES EM BLOGS :

 

ASPECTOS E POSSIBILIDADES.  Foi escrita por

ADRIANE LIZBEHD HALMANN pela Universidade Federal da Bahia, sob orientação da Profa. Dra. Maria Helena Silveira Bonilla.

Já estive observando o sumário e principais capítulos e percebi muita riqueza e qualidade nos conteúdos da pesquisa.

Tenho aprendido muito também com esta companheira de grupo de Mídia e Educação… obrigada!

 

 

 


É só um detalhe…

agosto 27, 2008

Passei e estou passando dias e dias mergulhada em blogs, posts e contatos.

Ficava pensando em o que escrever aqui no Blog e me sentindo culpada…

Gosto dos blogs, a cada post lido fico espantada com tantos recursos disponíveis mencionados pelos professores. Quantos eventos então? É dica prá todo lado…, sem contar com os palavrões, Slideroll ,Flickr, Create a Free Slideshow, Timetoast  e outros…

 Fiquei matutando… matutando… eu chego lá ainda… as dificuldades estão aparecendo, mas isso é só um detalhe!


Sobre a Constituição da Subjetividade e os blogs…

julho 1, 2008

 A autora Ieda Tuchermam, ao participar do Colóquio Foucault Hoje?, a partir da página 108,  trouxe algumas reflexões sobre a constituição da subjetividade. Faz uma retomada aos hypomnematas, a chamada escrita de si dos gregos, sendo cadernos pessoais em que eram escritas coisas “lidas, escritas ou faladas.” nesta construção, o sujeito ao relatar situações do seu cotidiano, podendo ser desde um fato relacionado a família ou trabalho até mesmo registros de gastos e economias se traduz em um olhar de si para si, ou seja, uma maneira de reconher-se a partir de suas práticas e vivências, construindo a sua subjetividade.

Outro caminho percorrido por esta autora e que vem ao encontro da pesquisa, se refere a afirmação de que Foucault tem a necessidade de nos integrar a não linearidade da história, a fim de afastarnos da idéia de “evolução e progresso”. Pressuponho o aparecimento do hipertexto; a conjugação de imagens, escrituras, pensamentos metamorfoseados pelos movimentos das formas de objetivação e subjetivação que agem no sujeito moderno.

A respeito do trecho “A correspondência tem um sentido complementar: escrever é mostrar-se, dar-se a ver, fazer aparecer o rosto próprio junto ao outro”. Pode-se perceber aqui o blog como um dispositivo de exposição da intimidade, ou seja, é a subjetivação agindo no processo de constituição do sujeito, inclusive a própria autora faz uma pergunta: “o blog é um encontro consigo mesmo?” Além de expor a sua intimidade, está predisposto a comentários que irão ressignificar seus escritos. Se retomarmos os hypomnematas, é coerente reconhecer este processo como um forte dispositivo de exposição  e meditação, sendo uma possibilidade alimentar a subjetivade.


Estudando a Constituição do Sujeito…

julho 1, 2008

Estudando sobre a “Escrita de si” e a “Constituição do Sujeito”, cheguei ao artigo “Foucault à luz de Heidegger: notas sobre o sujeito autônomo e o sujeito constituído”, de André de Macedo Duarte, o qual faz parte da obra Imagens de Foucault e Deleuze: ressonâncias nietzschianas.

Duarte, ao se referir sobre alguns dos objetivos de Foucault, dentre eles estudar o sujeito no presente, menciona na voz de Francisco Ortega o seguinte: que “o objetivo final de Foucault foi o de propor uma alternativa ética para o presente, ao estudar as “diferentes práticas (ascese) que permitem ao indivíduo estabelecer uma determinada relação consigo e esboçar diferentes pontos de resistência contra um poder subjacente”(ORTEGA, 1999, p.60).

Esta chamada relação consigo se refere à forma de subjetivação do sujeito, é  a maneira como o sujeito se percebe como tal. Neste sentido surgiu uma dúvida; o que seria esse poder subjacente? Seria talvez o poder que age sobre a subjetividade? Ou seria o poder que age sobre a subjetividade a fim modificar este sujeito?

Estou pensando em como relacionar estas idéias com a constituição do sujeito professor.

 

 


Leituras em andamento.

maio 5, 2008

O livro de Márcio Alves Fonseca, “Michel Foucault e a constituição do sujeito”, traz informações importantes sobre os estudos de Foucault voltados para “as formas de constituição do indivíduo moderno.”  O pensador estuda  o sujeito tendo como parâmetro o seu próprio tempo. É na atualidade que  há a percepção do sujeito moderno.Então o autor afirma que “Nesta atualidade, aparece o indivíduo moderno, produto de uma tecnologia, constituído enquanto objeto de saber e resultado das relações de poder, marcado pela docilidade e utilidade que justificam o processo de sua constituição.”

Abaixo segue um  Fichamento (em construção) de alguns momentos significativos desta obra para compor as reflexões que constituirão o terceiro capítulo da dissertação.

 

 

– FONSECA, Márcio Alves. Michel Foucault e a Constituição do Sujeito.São Paulo: EDUC, 1995.

 

24

O autor inicia o parágrafo dizendo que, “De maneira geral, pode-se dizer que Foucault pretende estudar as formas de constituição do indivíduo moderno.”

Também comenta sobre a maneira de  “Dreyfus e Rabinow, organizarem seu trabalho sobre a obra de Foucault (…)”

Essa maneira diz respeito “ao estudo da constituição do indivíduo moderno como objeto, um indivíduo dócil e útil (…) e num outro momento, discutem os textos que permitiram a compreensão de seu estudo sobre a constituição do indivíduo moderno como sujeito, ou seja: indivíduo preso à sua própria consciência.”

 

 

O autor também menciona as formas de objetivação e subjetivação do indivíduo, que para ele, tem relação com a constituição do indivíduo.

(discutir com orientador)

 

O indivíduo como objeto, segundo Foucault, é reflexo do que ele chama de “mecanismos disciplinares”, constituindo um “objeto dócil e útil”. Já o indivíduo como sujeito, “está preso a uma identidade que lhe é atribuída como própria.

26

Sobre a diferença entre os termos indivíduo e sujeito:

“O termo “sujeito” serviria para designar o indivíduo preso a uma identidade que reconhece como sua , assim constituído a partir dos processos de subjetivação.”

E “os processos de objetivação, explicitam por completo a identidade do indivíduo moderno: objeto dócil-e-útil e sujeito.

Eu teria entendido que os processos de objetivação se referem ao indivíduo objeto: dócil e útil. Já o os processos de subjetivação teriam relação com o indivíduo sujeito: preso a uma identidade que reconhece como sua.

70

Foucault busca problematizar seu próprio tempo, ou seja, a sua atualidade.

Sendo assim, “nesta atualidade, aparece o indivíduo moderno, produto de uma tecnologia, constituído enquanto objeto de saber e resultado das relações de poder, marcado pela docilidade e utilidade que justificam o processo de sua constituição.

Reforça-se a idéia de”um indivíduo moderno” como um produto da disciplina.

Foucault, se apropria do seu tempo, sem descartar da memória vivências passadas. Ao contrário, o pensador alia essa memória à atualidade a fim de compreender melhor o indivíduo moderno.

75

A respeito da individualidade moderna, “no pensamento de Foucault está em se partir da noção de sujeito enquanto produção das relações de poder e saber e na identificação de tais relações. O sujeito não é dado definitivamente na história, mas constitui-se no interior dela. (…) O sujeito é produto e efeito.”

 

È possível entender que para Foucault, o sujeito se constitui a partir das relações que se estabelecem durante a sua trajetória, relações de poder e saber.

76

“ O indivíduo moderno é aquele que atua, que é colocado em funcionamento, que faz parte de um complexo produtivo.”

O indivíduo moderno é pró-ativo, participa em comunidade, não se constrói no isolamento.

77

“A individualidade moderna, celular e orgânica, num terceiro momento, mostra-se como genética, por ser o meio que permite a acumulação do tempo visando sua maior rentabilidade.”

 

“Por fim, a individualidade moderna é também combinatória. O seu possuidor não é constituído para ser considerado isoladamente.”

 

As vivências acumulam saberes e experiências que, para Foucault, trazem benefícios ao indivíduo.

 

 

 

 

O indivíduo se constitui no conjunto, nas trocas possíveis do seu cotidiano.